Conseguir crédito em meio às crises e instabilidade econômica que vivemos no momento pode não ser a mais simples das tarefas. E, é nessas horas, que percebemos a importância dos empréstimos – principalmente quando falamos em mercado imobiliário. O home equity – também conhecido como empréstimo com garantia de imóvel – é uma modalidade que vem ganhando força no Brasil. E entender esse conceito pode te ajudar a conseguir o crédito que você está precisando. Portanto, se você ainda não sabe o que é home equity, continue conosco.

 

A prática do home equity é mais comum em outros países, mas vem ganhando espaço nas modalidades de crédito solicitadas no Brasil. De acordo com a InfoMoney – citando uma divulgação do Banco Central – em 2020, a categoria de home equity alcançou uma carteira de mais de R$ 300 bilhões, com potencial de chegar a R$ 500 bilhões. E, segundo a Valor Globo – citando uma divulgação da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Acebip) – o volume de concessões de crédito nessa categoria subiu em 50,3% no primeiro trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano anterior.

 

Ou seja, a procura pelo home equity só cresce. E você vai entender porque. Nesse artigo, traremos conceitos e dados que te ajudarão a entender sobre essa prática e se ela faz sentido para a sua realidade e o seu momento de vida. Vamos lá?

 

O que é home equity?

 

Na tradução literal, “home” significa “casa” e “equity” significa “capital próprio”.  Mas quando há a junção das palavras, o home equity é uma operação de crédito onde um imóvel – que pode ser comercial ou residencial – é utilizado como garantia para empréstimo. Ou seja, é necessário ter um bem imóvel para garantir o pagamento da dívida realizada.

 

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Como funciona o home equity?

 

O home equity pode ser realizado por pessoas físicas ou jurídicas e funciona da seguinte forma: quem está em busca de crédito em alguma instituição financeira cede um imóvel quitad como forma de garantia pelo crédito. Quando a dívida for quitada, não há mais relação entre o imóvel e a instituição financeira. Esse processo é similar a como funciona a hipoteca nos Estados Unidos.

 

Portanto, o processo de home equity funciona assim:

 

  • o solicitante escolhe a instituição financeira com a qual deseja realizar o home equity;

  • a instituição financeira recebe o imóvel como garantia para o empréstimo;

  • a instituição financeira libera a quantia do empréstimo na conta do solicitante;

  • o imóvel fica no nome da instituição financeira até que o empréstimo seja quitado;

  • uma vez quitado, o bem volta para o nome do ex-proprietário.

 

O home equity também pode ser utilizado por meio de um fiador, caso o imóvel a ser colocado como garantia seja de uma terceira pessoa. Embora essa prática não seja tão comum – até porque o fiador vem caindo em desuso -, é possível encontrar esse cenário.

 

Qual a diferença entre home equity e hipoteca?

 

Tanto o home equity quanto a hipoteca são modalidades de empréstimo que utilizam um imóvel já quitado como garantia. O que os difere é o contrato.

 

Pelo home equity, o imóvel fica sob posse do banco até que a dívida seja totalmente quitada – como uma alienação fiduciária. Já pela hipoteca, a propriedade fica mantida no nome do credor, o que pode ser uma dificuldade para as instituições financeiras em caso de inadimplência.

 

Por isso, a hipoteca não é tão utilizada no Brasil como é em outros países e o home equity tem se fortalecido como modalidade de crédito imobiliário aqui.

 

O que levar em consideração antes de fazer o home equity?

 

Antes de realizar qualquer empréstimo, é muito importante ficar atento ao que envolve o contrato escolhido. No caso do home equity, é fundamental saber que:

 

  • se não for bem executado, o home equity pode levar o solicitante a perder um bem físico já quitado;

  • o comprometimento da renda do devedor pode variar entre 25 a 30%;

  • as regras do home equity variam de acordo com o valor mínimo do imóvel;

  • cada banco oferece um Custo Efetivo Total (CET) – que é a soma dos tributos, tarifas e registros), sendo necessário avaliá-los individualmente;

  • a maioria das instituições financeiras restringem o empréstimo para pessoas com mais de 18 anos e, no máximo, 80 ao fim do contrato.

 

Vantagens do empréstimo home equity

 

Geralmente, o home equity é uma alternativa de empréstimo que:

 

  • possui taxas mais atrativas e juros mais baixos, em média 14% ao ano;

  • possui um prazo maior para o pagamento;

  • tem um valor que costuma ser limitado de acordo com o preço do imóvel;

  • as instituições financeiras concedem até 50% do valor do imóvel;

  • as parcelas do empréstimo não costumam passar de 30% da renda mensal do contratante;

  • pode ser uma boa alternativa para quem tem um imóvel próprio alugado, já que o valor do aluguel pode ser usado para quitar a dívida com o banco;

  • pode ser uma solução para quem não quer vender o imóvel para pagar dívidas;

  • é uma alternativa para os negativados.

 

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